25 de novembro de 2006

Aulas de substituição

Artigo do "Público"

O problema destas aulas resulta essencialmente da legislação proposta pelo Secretário de Estado, que não faz a mínima ideia do que é ser professor. Dá ideia que a formação dele é essencialmente religiosa. Passo a explicar: Se por acaso um padre adoece, a missa pode ser dada por outro prelado. O génio deste Secretário de Estado ainda, com a ideia cabotina que o professorado é um sacerdócio, "pensa" que sacerdócio quer dizer troca de sacerdote; daí a facilidade com que ele se propõe resolver as aulas de substituição: falta um professor de Matemática, nada de pânico: pega-se na planificação do dito, vai-se à sala de profs, arrebanha-se um que esteja disponível (o professor de moral, trabalhos oficinais, inglês, história, etc e, está resolvido o problema).

Com secretários destes, todos os problema se resolviam. Ex: Medicina: O operador não veio? Fácil de resolver...ele que mande a planificação da transplantação coronária que o dentista, que está de folga, faz essa operação. Como é possivel que este génio tenha perdido tanto tempo como vereador numa câmara do interior e tenha levado o país à degradação em que está?

Promovam-no ou internem-no que eu, como estou de folga, opero-o.

Abraço

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