8 de março de 2009

Imprensa portuguesa

Numa altura em que o nosso Presidente da República vetou o diploma que pretendia regular o meio dos media em Portugal, achámos bem reflectir um pouco sobre o que se pretende impôr no sector.
A nova lei pretendia, ou melhor, pretende pois os nossos legisladores são de ideias fixas (para não usar outro termo...) que nenhum grupo de comunicação tivesse mais que uma x percentagem de orgãos de comunicação quer sejam eles imprensa escrita, rádio ou TV. Mas faz-me impressão uma coisa: se um governo pode ter maioria absoluta, porque não pode ter um grupo de comunicação uma maioria no sector? Não será mais perigoso um controlo por parte do poder político de quem tem o quê ou quanto tem?
Já a ERC (Entidade para a comunicação social) teve uma nova "ideia": acabar com os oráculos que as estações passam durante os programas... Imagino as horas que os senhores da ERC devem passar a trabalhar para terem ideias destas... aquelas cabeças devem andar mesmo ocupadas (se calhar com o que não devia...). Qualquer dia ainda hão-de querer ser eles a desenharem os logotipos das estações de TV ou a apresentar os programas pois, aquele apresentador ou aquela apresentadora não passam a mensagem que eles consideram correcta!!!
Finalmente, e não menos preocupante: em tempos de crise que justiça social é esta de termos que pagar uma taxa de difusão, ou seja, que justiça social é esta onde temos que financiar a RTP quando ela tem dinheiros vindos da publicidade tal e qual as TV's privadas? Será que a RTP tem mais despesas do que as privadas? Se sim, porquê? A programação tem a mesma qualidade (ou falta dela) do que das privadas... Ah já sei, têm mais "estrelas"...

Sem comentários: