8 de fevereiro de 2010

Na margem da Europa

Do Brasil importámos a ideia de criar uma série Portuguesa (novela), para adolescentes com adolescentes que retratasse os seus problemas e de alguma forma, tivesse algum conteúdo moral, para que estes aprendessem mais um pouco. Fizeram-se e ainda se fazem novelas com adolescentes até à exaustão, com ideias repetidas, mas que estes continuam a agradecer.
Uma maneira de os ajudar ou talvez não, as novelas pretendem dar exemplos do que é a realidade. Será que conseguem?
De Stephenie Meyer importámos a ideia de fazer séries com vampiros. E como uma não chega há sempre a concorrência a querer mais. O público agradece. Mais uma vez…o bem vence o mal. E lá está a parte educativa da “coisa”, embora sendo ficção. Mais uma vez temas puxados até à exaustão. E isto não acontece só com novelas, também acontece com música e muitas outras coisas.
E às tantas temos miúdos a dizer que as pedras crescem, como qualquer animal, os vampiros existem e “curtir” a vida sem responsabilidades é “super fixe”. Miúdos que ainda não entendem que a vida real não se resume apenas às coisas que encontramos na ficção. E que a ficção não resume o mundo que temos.
Tenham uma boa segunda-feira,
Sofia

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