29 de setembro de 2009

Falem para a parede

Cuidado com a saúde...


Falta de ar, náuseas, respiração e batimento cardíaco acelerados, suores e sensação de desmaio. Dá para adivinhar a que quadro clínico estes sintomas se referem?
Pois surpreendam-se porque não vos falo de nenhuma virose ou da famosa gripe A. Sintomas como estes são comuns nas mais variáveis fobias, mas neste caso referem-se a um tipo muito específico, meus caros estou a falar-vos das sexuais.
Encontrei recentemente um artigo de uma revista que esclarece sobre alguns tipos de fobias sexuais, desde de ginefobia (medo dos homens de se relacionarem com o sexo oposto) até partenofobia (medo anormal de ter relações sexuais com mulheres jovens e inexperientes), passando claro pela coitofobia (medo intenso da relação sexual).
Ora imaginem o que é um pobre humano ter que ir ao médico queixando-se de um medo asfixiante de fazer sexo ou que desfalece sempre que vê alguém nu. Meus caros, estamos perante uma patologia muito séria. O tratamento exige medidas “drásticas”: terapia ocupacional (que tal assistir a uns certos filmes para adultos) ou segundo sugestões médicas, realizar uma aproximação sucessiva, gradual, penosa, sofrível, nauseante àquele tão repulsivo acto de partilha com o parceiro (todas terapias exigem sacrifício).
No entanto, não é caso para preocupações. À semelhança da Gripe A, estas fobias podem ser prevenidas com uma adequada educação sexual para os adolescentes e uma “familiarização” com o tema por parte de toda a população. Isto é, informe-se sobre sexo e tudo o que esteja relacionado com ele. Ponha em prática os conhecimentos adquiridos e exercite-os repetidamente. Partilhe experiências e qualquer dúvida que tenha entre em contacto com profissionais (não me refiro aquelas senhoras que têm um consultório na berma da estrada mas sim a sexólogos).
A saúde pode ser cultivada, por isso apelo, cultive a sua saúde correspondendo adequadamente ao prazer carnal quando solicitado!

Maria

Sem comentários: