A guerra dos sexos é a mais antiga das discussões. Argumentos vários foram já utilizados por ambas as partes. Mas afinal quem é o sexo forte? Qual das facções goza de uma supremacia sobre a outra? Numa análise objectiva, descobrimos que é o masculino, obviamente. Ora vejamos: durante anos a fio, mulheres lutaram pela igualdade. Ora bem se lutas por ser igual a algo, é porque esse algo é superior. Não vejo ninguém a lutar para ser inferior. Percebido? Bom, não é assim tão linear.
Há poucos dias, esta temática assolou a minha mente durante um jogo de xadrez. Ao olhar para todas as peças via a supremacia do rei. Os diversos movimentos para protegê-lo, divindade da qual depende todo o jogo, metáfora de reinos de outros tempos. Foi então que nesta cegueira táctica, que em alguns movimentos, o meu oponente ameaçou a minha rainha. Eu não podia perder a minha rainha. Ficaria atrofiado de movimentos. A rainha é a peça que tudo pode, que tudo faz. Um rei pode andar para todo o lado, mas uma casa de cada vez. A rainha goza de total liberdade. Ameaça tudo e todos. Mas para defende-la teria de sacrificar alguma defesa do rei. E sabem que mais? A dúvida foi efémera. A Rainha é tão ou mais importante que o rei. Quando perdes a rainha, tens duas hipóteses: ou foi um sacrifício para salvar o reino ou foi somente um erro brutal.
E foi então que tudo ficou claro. Homem e mulher, como as figuras reais do tabuleiro, gozam da mesma importância. A mulher ao tentar se igualar ao homem, como dizia há dias Augustina Bessa Luís “ela(a mulher) já não se reconhece como mulher”. Elas não precisam de tentar-se igualar aos homens. Elas são o que um homem nunca conseguira ser. Em suma, na vida como num jogo de xadrez, no momento em que um ou o outro é menosprezado, todo o reino está em perigo.
Há poucos dias, esta temática assolou a minha mente durante um jogo de xadrez. Ao olhar para todas as peças via a supremacia do rei. Os diversos movimentos para protegê-lo, divindade da qual depende todo o jogo, metáfora de reinos de outros tempos. Foi então que nesta cegueira táctica, que em alguns movimentos, o meu oponente ameaçou a minha rainha. Eu não podia perder a minha rainha. Ficaria atrofiado de movimentos. A rainha é a peça que tudo pode, que tudo faz. Um rei pode andar para todo o lado, mas uma casa de cada vez. A rainha goza de total liberdade. Ameaça tudo e todos. Mas para defende-la teria de sacrificar alguma defesa do rei. E sabem que mais? A dúvida foi efémera. A Rainha é tão ou mais importante que o rei. Quando perdes a rainha, tens duas hipóteses: ou foi um sacrifício para salvar o reino ou foi somente um erro brutal.
E foi então que tudo ficou claro. Homem e mulher, como as figuras reais do tabuleiro, gozam da mesma importância. A mulher ao tentar se igualar ao homem, como dizia há dias Augustina Bessa Luís “ela(a mulher) já não se reconhece como mulher”. Elas não precisam de tentar-se igualar aos homens. Elas são o que um homem nunca conseguira ser. Em suma, na vida como num jogo de xadrez, no momento em que um ou o outro é menosprezado, todo o reino está em perigo.
O Inominável.
By Maria
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