30 de novembro de 2009

Na margem da Europa


Na passada semana aconteceu um acidente algo insólito. E eu digo insólito, mas pelos vistos não foi, nem será o único a ocorrer nestas situações. Dois automóveis, um Audi e um BMW 730i embateram, em plena Avenida da Liberdade em Lisboa, devido ao facto de circularem a alta velocidade, numa zona onde o máximo a que se pode circular é a 50Km/h. Inclusivé o BMW, que perdeu o controlo, quase apanhou dois turistas espanhóis que passeavam pelas ruas de Lisboa. E a situação teria sido muito mais dissecada nos jornais, e alvo de muito mais investigação, não se tratassem as vítimas de Mário Mendes, secretário geral do sistema de segurança Interna, um comandante da PSP, um cabo da GNR e um segurança pessoal da PSP, a viajarem nos carros.
É permitido aos carros de pessoas do Governo, entre outros, excederem a velocidade, mas será que há algum motivo que realmente a justifique? E esse excesso pode ser ilimitado a ponto dos carros ficarem no estado em que ficaram e porem em risco a vida de outras pessoas?
Ao que consta os carros tinham ABS e não deixaram marcas na estrada, e assim será difícil apurar as causas do acidente…porque ainda ninguém percebeu que o excesso de velocidade foram as causas do acidente…
Se fosse um simples civil a fazer tal coisa de uma grande multa não se iria safar. Resta saber quem estará por trás deste grande prejuízo…









Tenham uma boa segunda feira,
Sofia

1 comentário:

Unknown disse...

quem vai arcar com o prejuízo sei eu bem: o contribuinte!


por outro lado, tens razão quando questionas como seria a situação se os condutores fossem civis. no entanto, quero ir mais além:
vai o civil, no seu renault 5 sem fundo a 170km/h na auto-estrada. passa por uma patrulha da BT que está a fazer controlo de velocidade.
os nossos responsáveis agentes, o que fazem? vão atrás do renault, a 175km/h. ergh... então, para se fazer cumprir a lei, vai-se desrespeitá-la? wtf??

***