Vinha eu num comboio de Coimbra para Aveiro, apinhado de gente, quando me apercebo de uma conversa que estava a decorrer dois bancos à minha frente.
Em alto e bom som alguém se queixava da vida miserável que tinha, do emprego horrível, do chefe que é mau, dos transportes públicos que são uma chatice, dos problemas com a mulher, dos parvos e irresponsáveis dos filhos…e esperei um bocado para que se queixasse também do cão. Provavelmente não devia ter.
No fim efectuou uma comparação da vida dele com a vida dos outros, fáceis, simples e alegres…só me lembrei desta música:
“As vidas dos outros são tão simples para mim!” E ficou tudo resumido nesta frase, desta música que não deixou de me sair da mente durante toda a viagem!
Boa semana,
Sofia
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